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terça-feira, 10 de agosto de 2010

AGÊNCIAS PARA NADA

A recente crise aérea com a Gol, que causou mais de 400 cancelamentos de vôos e inúmeros atrasos, vem, uma vez mais, e de forma contundente, revelar a incompetência, incapacidade, incúria e inutilidade deste e de outros cabides de emprego. No apagão aéreo a inépcia já se tornou visível, a inutilidade patente e explícito o incesto das agências reguladoras com as empresas que por elas deveriam ser reguladas, supervisionadas, fiscalizadas e multadas. Quem já teve a experiência de buscar algum amparo na ANAC, ANATEL, ANTT, ANVISA, ANS e quejandas, teve a triste constatação de que o que menos interessa a eles é atender ao cidadão. No meu caso, logo após a regulamentação dos callcenters, quando estes deveriam atender em um minuto às chamadas, liguei para a ANATEL e fiquei pendurado mais de uma hora nas várias tentativas, pois não só não atendiam como derrubavam a chamada. Certa feita, em função de problema com uma viagem interestadual de ônibus, busquei a ANTT, onde protocolei a denúncia e por mais de dois anos cobrei resposta, sem nunca haver recebido qualquer notícia do andamento do processo. Nos vários problemas que enfrentei (e ainda enfrento) com a NET, seja na televisão, no telefone ou na internet, por duas vezes acionei a ANATEL e me deram um número de protocolo. Ao tentar saber resultado da denúncia, havia a informação de que a operadora comunicou a solução do problema, quando o mesmo persistia. Davam o caso por encerrado sem que, ao menos, a outra parte fosse ouvida. O mesmo aconteceu quando recorri à ARTESP, por causa de problemas com uma viagem intraestadual. Nada de nadica. Em problema com o plano de saúde, busquei a ANS e esta disse que não atendia a casos particulares e nem recebeu a reclamação. Se se olha os salários que tais marajás recebem, as mordomias que tem (recordem-se das passagens aéreas que os antigos membros da ANAC desfrutavam), do status, da possibilidade de empregar parentes, há que se reconhecer que, além de inúteis, são impostoras: ganham e cobram para fazer o que não fazem. Exemplo disto é a INFRAERO, que tem a incumbência de administrar aeroportos, que cobra taxas de embarque exorbitantes, mas presta serviço de rodoviária de cidade decadente. No entanto, como o guru nunca sabe de nada, decidiu criar mais uma para “supervisionar” a exploração do préssal. A conta, com certeza, será salgada. Marcos Inhauser

2 comentários:

  1. ENTRE O BEM E O MAL...

    Vou começar este comentário a este artigo de Inhauser com uma citação bíblica, e, talvez por ele, o leitor saberá, desde o princípio, onde vou chegar: "A ira do homem não produz a justiça de Deus (Tg 1:20)."

    Quem já não se sentiu, ultrajado, ferido e maltratado, quando lidando com órgãos governamentais? Provavelmente a a maioria de nós... Quantos de nós podem extravasar frustrações deste tipo em um órgão da imprensa? Poucos, entre os quais, Inhauser, que o fèz nesta oportunidade com profusão de intensidade.

    Em minha perspectiva, Inhauser, neste artigo expõem suas frustrações e ira ao lidar com com estas agências governamentais, com o objetivo de dar voz à queles que não tem voz, ao menos este tipo de voz, através de um meio da imprensa escrita.

    Ou, quem sabe, não: talvez este artigo seja somente a expressão da frustração pessoal do cidadão Inhauser pelo mau atendimento recebido por estas agências que ele chama de incompetentes, incapazes, incúrias, inúteis, cabides de emprego, impostoras e indiferentes.

    Sinceramente, não sei qual destas possibilidades escolher, pois pelo conheço de Inhauser as duas podem estar atuando juntas neste caso. Creio que aqui vemos o cidadão Inhauser expressando sua justa indignação e ao mesmo tempo, Inhauser, o líder social, dando voz a tantos outros brasileiros que tem sofrido o mesmo problema.

    Como um articulista da imprensa nacional, Inhauser tem a liberdade de impresa para resguardã-lo, permitindo-lhe dizer o que queira, desde que não seja difamação infundada. Inhauser utiliza, como respaldo à sua virulenta crítica a essas agênciaS, que chama "agèncias para nada", fatos de conhecimento público, e, principalmente, fatos de sua experiência pessoal. Quanto a isto, nada há que criticar, pois é a sua liberdade de consciência e ação como cidadão brasileiro.

    Contudo, Inhauser também deseja ser a voz dos que não tem voz, destes, que como ele se sentirão ultrajados com a ineficiência destas agências onde, segundo ele, impera o neopotismo e o marajaísmo. Como indicação deste seu desejo, veja-se que no início de seu artigo faz uma generalização para incluir outros que sofreram como ele, o desrespeito destas agências: "Quem já teve a experiência de buscar algum amparo na ANac..." CONTINUA NO PROXIMO COMENTÁRIO...

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  2. ENTRE O MAL E O BEM...
    (CONTINUAÇÃO DO COMENTÁRIO ANTERIOR)

    Portanto, demos por estabelecido que Inhauser utiliza neste artigo o seu poder de dupla voz: pessoal e representativa. Não há outro meio senão ver isto como altamente comendável, pois atua como um cidadão responsável e como um líder consciente. Especialmente nesta função representativa de falar por aqueles que não somente sofreram como consumidores, mas que por um motivo outro, nem tentaram recorrer às estas agências -- de fato, muitos, talvez, sequer saibam da existência das mesmas -- estes são os que sofreram e ficaram quietos, e pelos quais Inhauser também fala.

    Se Inhauser é louvável pelo que fêz, tanto como cidadão e como líder representativo de um importante segmento da sociedade, por que, eu ainda não me sinto confortável em assinar embaixo do seu justo reclamo (não que me houvesse sido pedido) extravasado neste artigo?

    Creio ser esta inquietude devido à virulência com que Inhauser trasvaza sua condenação. Meu sogro do primeiro casamento, Sr. Augusto, que é membro de uma das igrejas pastoreadas por Inhauser no passado, costumava dizer que às vezes o Pastor Marcos subia ao cavalo com tanto ímpeto que caía do outro lado...

    Inhauser, com seu característico estilo popular parece estar explodindo com ira em sua frustração. Seu "Basta!" vem à tona com um ranço de revídia. Quisera fosse mais fácil de aplicar-se aqui o conselho paulino "Não torneis mal por mal, mas vencei o mal com o bem". Está Inhauser retornando mal por mal, ou, com o bem? É dificil saber, e cada um deve decidir por si mesmo. Mas, ao meu ver, a intenção é boa mas os meios são questionáveis.

    Em minha opinião, há melhores meios de se dizer o que foi dito utilizando-se sutileza. Eu o haveria posto de maneira diferente. Mas, então, este seria eu, e não Inhauser... É talvez porisso, em ser tão contudente e sincero nas suas opiniões, que ele, Inhauser, possue uma coluna em um influente jornal de uma grande cidade do Brasil, e, eu, aqui, nos Estados Unidos, apenas ouso me intrometer nos seus assuntos, escrevendo comentários não solicitados.

    Mas, está bem; como Jesus disse, o discípulo nunca superará o mestre; eu apenas ficaria contente simplesmente em ser como o mestre Inhauser -- do que me sinto tão distante ainda.

    "The consciousness of the spirit domination of a human life is presently attended by an increasing exhibition of the characteristics of the Spirit in the life reactions of such a spirit-led mortal, “for the fruits of the spirit are love, joy, peace, long-suffering, gentleness, goodness, faith, meekness, and temperance.” Such spirit-guided and divinely illuminated mortals, while they yet tread the lowly paths of toil and in human faithfulness perform the duties of their earthly assignments, have already begun to discern the lights of eternal life as they glimmer on the faraway shores of another world; already have they begun to comprehend the reality of that inspiring and comforting truth, “The kingdom of God is not meat and drink but righteousness, peace, and joy in the Holy Spirit.” And throughout every trial and in the presence of every hardship, spirit-born souls are sustained by that hope which transcends all fear because the love of God is shed abroad in all hearts by the presence of the divine Spirit." ' Livro de Urantia, Documento 34, Parágrafo 13.

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